A música

O Funaná é um género musical de Cabo Verde originário da ilha de Santiago com acordeão. Diz-se que a origem do termo "Funaná" vem de um homem que se chamava Funa e tocava gaita (acordeão) e de uma mulher chamada Naná que tocava ferrinho. O "Funaná" nasceu no interior da Ilha de Santiago, na República de Cabo Verde. Antigamente, qualquer que fosse a festa (um casamento, um baptizado, uma festa religiosa) era sempre ao som do "Funaná".

 

O Batuque

Divisão ternária, marcado pela percussão das 'tchabetas e palmas' acompanhadas pela cimboa monocórdica, às quais se juntam o canto e a dança.

Dizem que o Batuque é uma variante do ritmo de San Jon. Esta teoria tem a sua razão de ser na medida em que o Batuque, inicialmente de ritmo binário, (no Brasil este ritmo manteve-se) isto é, num compasso binário simples de dois por quatro, transformou-se no mesmo ritmo de San Jon que é o compasso composto de seis por oito, pois são compassos correspondentes, cada compasso simples corresponde a um compasso composto e vice-versa. No San Jon o andamento é mais acelerado e a poliritmia é mais complexa.

A Coladeira, no ritmo binário e de andamento mais moderado que o Funaná, segundo alguns caboverdeanos, apareceu nos anos cinquenta em Cabo Verde. É tocada e dançada sendo também das noites caboverdeanas. É chamada, por algumas pessoas mais velhas, de 'Contra-Tempo', apesar de o termo 'Contra-Tempo' significar fora de tempo, em que a acentuação cai no tempo fraco.

A Coladeira varia no ritmo, de acordo com influências sofridas, sobretudo das músicas latino-americanas e brasileiras e mais recentemente o Zouk, este último muito apreciado pelos jovens nas discotecas.

 

Os instrumentos musicais

 Os instrumentos tradicionais utilizados na música cabo-verdiana dividem-se em cinco grupos:

  • Idiofones: reco-reco, chocalhos, ferrinho, panos.
  • Membrafones: tambores, bateria, percussão.
  • Aerofones: flautas, búzios, instrumentos de sopro.

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